Um comunicado da entidade alertou que as prisões de Ofer, Megiddo e Damon “carecem das necessidades mínimas de vida e integridade humana”.
As crianças privadas de liberdade são submetidas a métodos de tortura e tratamento degradante que contradizem os padrões internacionais de direitos humanos, afirmou.
“As violações sistemáticas contra eles nas prisões de ocupação nunca ocorreram antes na história, o que é uma vergonha para a ONU e organizações internacionais de direitos humanos”, enfatizou.
Nesse sentido, afirmou que três quartos foram submetidos a algum tipo de agressão física e todos sofreram tortura psicológica.
A Comissão revelou que, desde 2000, mais de 17.000 menores palestinos foram presos pelas forças de segurança israelenses.
Um relatório recente da Sociedade de Prisioneiros Palestinos alertou que muitos deles são capturados à noite em suas casas, espancados na frente de seus parentes, algemados, mantidos sem comida ou bebida por longas horas e submetidos a interrogatórios sem a presença de seus pais.
Pelo seu lado, a organização Save the Children denunciou a existência de violência física e verbal, ameaças e isolamento dentro das prisões.
Em março passado, a organização não-governamental Defesa para as Crianças Internacional informou que a força excessiva e letal usada sistematicamente pelo Exército israelense contra civis palestinos afeta mais as crianças.
Falando à estação de rádio Voz da Palestina, Ayed Abu Qutasish, diretor dessa organização não-governamental, destacou há alguns dias que até o momento este ano os militares israelenses mataram 31 menores nos territórios ocupados.
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