Uma nota publicada no site digital especializado Il Meteo.it, aponta que esse nível máximo de alarme foi aplicado na terça-feira em Bolonha, Bolzano, Brescia, Florença, Frosinone, Gênova, Latina, Milão, Nápoles, Palermo, Perugia, Rieti, Roma, Turim, Trieste e Verona.
A situação se tornará mais complicada nos próximos dias, pois o anticiclone africano Nero continuará a afetar a península italiana e, até amanhã, o número de locais com rótulo vermelho deverá chegar a 17, pois Veneza será adicionada aos já mencionados.
Os meteorologistas preveem que, nesse dia, a temperatura em Gênova pode chegar a 45 graus Celsius, devido à alta umidade, e no dia seguinte, em Turim, a sensação térmica aumentará para 42 graus Celsius pelo mesmo motivo.
Massimiliano Fazzini, climatologista da Sociedade Italiana de Geologia Ambiental (Sigea), alertou que, devido ao calor, todas as geleiras italianas estão atualmente sob forte estresse térmico, causando um derretimento muito rápido.
De acordo com a pesquisa realizada pelo Comitê Glaciológico do país em conjunto com o Grupo de Pesquisa em Glaciologia da Universidade de Milão, devido à mudança climática nos últimos 60 anos, as geleiras da Itália diminuíram 30%, com uma redução de 13 pontos percentuais somente na última década.
mgt/ort/bm