A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), que atende 21,4 milhões no continente, alertou que precisa de fundos urgentes para continuar este trabalho, mas recebeu apenas um terço do orçamento necessário para suas operações humanitárias este ano.
Colômbia, Venezuela, América Central e México, Nicarágua e Haiti representaram as situações mais complexas, num contexto cada vez mais agravado.
Os índices da agência apontam para um deslocamento populacional recorde na sub-região, onde se encontra um quinto das pessoas a quem oferece proteção e assistência no mundo.
O ACNUR apontou que a falta de financiamento pode afetar a manutenção de espaços seguros e abrigos nas áreas de fronteira e a distribuição de necessidades básicas.
Da mesma forma, a escassez de fundos impede o acesso aos processos de determinação do estatuto de refugiado e processos de regularização e documentação; a distribuição de ajuda em dinheiro em benefício de pessoas em situação de vulnerabilidade; e realização de atividades para proteger as crianças e prevenir a violência de gênero.
Em resposta, a agência pediu aos governos que adotem políticas em favor de refugiados, requerentes de asilo e pessoas deslocadas e se comprometam com a proteção das populações mais vulneráveis.
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