Segundo o chefe do Ministério da Educação, Daniel Sponda, até o momento dois municípios foram declarados livres de analfabetismo nos departamentos de Olancho e Santa Bárbara, e na próxima semana esperam libertar outro município hondurenho do analfabetismo.
Por meio de um vídeo veiculado nas redes sociais, Sponda explicou que a ideia do Executivo é chegar a 100 municípios até o final deste ano, e até 2024 declarar o país centro-americano de um território livre de analfabetismo.
Afirmou que cumprem a meta proposta para este calendário e destacou o trabalho realizado pelos 123 professores cubanos em matéria de aconselhamento em todos os municípios hondurenhos.
Da mesma forma, agradeceu o apoio dos prefeitos de vários territórios e denunciou que outros líderes locais, especialmente partidários de partidos da oposição, não ajudam.
“Isso não é um benefício para a imagem do Governo, na verdade é para os milhares de hondurenhos que não sabem ler nem escrever devido ao abandono dos governos que nos antecederam”, afirmou.
O governante celebrou o trabalho de centenas de professores voluntários que se juntaram à tarefa de alfabetizar, bem como dos estudantes mais velhos, que decidiram que o seu trabalho social era levar conhecimento a quem precisava.
Por outro lado, referiu-se ao processo de alfabetização que também é realizado na prisão de segurança máxima conhecida como La Tolva, onde ensinam um número significativo de detentos.
Dados oficiais mostram que em 2022, mais de 710.000 pessoas não sabiam ler nem escrever em Honduras, o que representa 12% da população do país.
npg/ybv/cm