Segundo reportagens da imprensa local, durante o Fórum Empresarial Brics 2023, antes da reunião de alto nível entre os chefes de Estado, Xi expressou seu otimismo quanto à união de mais nações a este mecanismo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Segundo a agência de notícias Xinhua, o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, leu um discurso do presidente no qual apelou a mais cooperação com outros mercados emergentes e países em desenvolvimento.

“Forjaremos uma parceria estratégica mais forte do Brics, expandiremos o modelo Brics Plus e pressionaremos ativamente pela expansão do número de membros”, enfatizou Xi.

O presidente enfatizou o compromisso de Beijing com a multipolaridade global, uma maior democracia nas relações internacionais e uma ordem global mais justa e equitativa.

Num outro momento, Xi exortou-os a trabalhar com os outros líderes do grupo e a discutir planos para a solidariedade e o desenvolvimento dos Brics na nova era.

“A China está pronta para prosseguir a Iniciativa de Segurança Global juntamente com todos os outros, envolver-se no diálogo e opor-se ao confronto, formar parcerias e não-alianças e procurar resultados vantajosos para todos”, acrescentou.

Segundo o governo sul-africano, os 23 países que manifestaram oficialmente o desejo de aderir aos Brics são Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Bangladesh, Bahrein, Bielorrússia, Bolívia, Cuba, Egipto, Etiópia, Honduras, Indonésia, Irão, Cazaquistão, Kuwait, Marrocos, Nigéria, Palestina, Senegal, Tailândia, Emirados Árabes Unidos, Venezuela e Vietnã.

Os líderes do bloco reúnem-se em Joanesburgo sob o lema “Brics e África: parceria para crescimento mutuamente acelerado, desenvolvimento sustentável e multilateralismo inclusivo”.

Xi Jinping e o seu homólogo sul-africano Cyril Ramaphosa serão coanfitriões da Mesa Redonda de Líderes China-África agendada para 24 de Agosto no contexto do Diálogo Brics Plus, que inclui nações do Sul Global e do continente africano.

O principal líder do gigante asiático chegou a Pretória no dia 21 de agosto no âmbito de uma visita de Estado, durante a qual recebeu de Ramaphosa a Ordem da África do Sul.

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