Aguiñaga pediu às autoridades que investiguem um suposto ataque contra os sistemas informáticos e uma suposta obstrução do processo eleitoral.
De igual modo, o representante da República Checa descreveu o incidente como um escárnio para com os cidadãos nacionais que se registaram para exercer o seu direito de voto a partir do estrangeiro.
As falhas da plataforma foram denunciadas na madrugada de 20 de agosto. Os compatriotas receberam uma mensagem de ‘erro’, reiterou.
Aguiñaga comentou ainda que o seu movimento irá procurar repetir a votação no estrangeiro e que, depois de os membros da Assembleia do CR tomarem posse na legislatura, irão analisar se o caso pode ser motivo de destituição.
No domingo passado, durante as eleições gerais, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Diana Atamaint, reconheceu que a plataforma de votação no estrangeiro teve problemas que, segundo a responsável, se deveram a um ataque informático de sete países e que afectaram a fluidez do acesso ao voto.
Anteriormente, os migrantes equatorianos tinham manifestado a sua indignação nas redes sociais relativamente aos problemas persistentes na votação nas eleições presidenciais e legislativas consideradas históricas para o país.
De países como Espanha, Bélgica, Itália e Venezuela, os cidadãos relataram dificuldades técnicas para aceder à plataforma virtual e votar.
Por se tratar de eleições extraordinárias e antecipadas, pela primeira vez os residentes fora das fronteiras do país não se deslocam pessoalmente às urnas e só o podem fazer a partir de dispositivos electrónicos.
Desde o passado mês de junho que os migrantes já tinham alertado para as limitações do voto virtual, que, apesar de lhes permitir participar no processo a partir de qualquer lugar, constituía um obstáculo para aqueles que não dominavam as novas tecnologias, para não falar dos riscos relacionados com o hardware e o software.
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