23 de November de 2024
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Ex-assessor de Bolsonaro mantém silêncio sobre golpe e caso das jóias

Ex-assessor de Bolsonaro mantém silêncio sobre golpe e caso das jóias

Brasília, 24 ago (Prensa Latina) O tenente-coronel Mauro Cid, ex-assessor do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, manteve-se hoje em silêncio na Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Legislativa do Distrito Federal sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.

O militar está detido desde 3 de maio, acusado de desviar cartões de vacinação anti-Covid-19 do ex-chefe e da sua filha, Laura.

Cid chegou à comissão fardado e informou que iria “fazer uso do meu direito constitucional ao silêncio durante toda esta sessão”.

Ao final da audiência, o presidente da escola, Chico Vigilante, afirmou que há silêncios, como esse, que falam muito.

O dirigente também permaneceu em silêncio em julho, durante seu depoimento no Congresso, na Comissão Parlamentar de Inquérito, em 8 de janeiro.

Em outubro de 2021, ao retornar de uma viagem da Arábia Saudita, a comitiva do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, que representava Bolsonaro em um evento, tentou entrar no país com joias caras.

Um traje com um colar de diamantes foi apreendido no aeroporto internacional de Guarulhos (São Paulo).

Assessores do então governante tentaram libertar as jóias. Um segundo pacote contendo um relógio e anéis foi contrabandeado pela alfândega na mochila de um policial fardado e foi adicionado à coleção pessoal de Bolsonaro.

As investigações indicaram que o político de extrema-direita guardava um terceiro conjunto de roupas, incluindo um relógio Rolex, que mais tarde foi vendido por Cid nos Estados Unidos.

Depois que a história veio à tona, em março, o Tribunal de Contas da União determinou que Bolsonaro deveria devolver os presentes, levando o advogado da família, Frederick Wassef, a comprar de volta o relógio para entregá-lo ao governo.

Cid teria tentado vender outros itens no exterior, mas não teve compradores.

Em agosto, seu pai, o general Mauro César Lourena Cid, foi um dos alvos de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) por suposto envolvimento na venda ilegal de joias e presentes recebidos por Bolsonaro.

A suspeita é de que o general atuava com o filho na venda de artigos de luxo recebidos pelo ex-presidente.

Além da prisão do ex-secretário e de outros cinco suspeitos, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de Bolsonaro e apreendeu documentos e celulares.

mem/ocs/glmv

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