O líder da nação caribenha depositou uma coroa de flores em nome do povo cubano, em homenagem aos que lideraram o processo de independência de Moçambique e a construção do novo país, uma vez alcançada a libertação.
Depois de uma breve cerimónia, Díaz-Canel e a delegação que o acompanha durante a sua viagem a África, percorreram o lugar sagrado e assistiram a danças típicas moçambicanas, informou a Presidência da ilha na sua conta no X, antigo Twitter.
A cripta, construída em forma de estrela, guarda os restos mortais dos principais heróis da independência do país, incluindo o do fundador da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Eduardo Mondlane, e o do primeiro presidente pós-independência, Samora Machel.
O chefe de Estado cubano chegou sexta-feira de manhã ao país africano, onde conversou com o seu homólogo, Filipe Jacinto Nyusi, e acordou aprofundar os laços em domínios como a indústria biotecnológica e a agricultura.
A Assembleia da República de Moçambique (Congresso unicameral) também recebeu o Presidente da ilha, que partilhou com os deputados do órgão legislativo, liderado por Esperança Bias.
Neste diálogo, Díaz-Canel manifestou a sua vontade de reforçar os laços entre os parlamentos dos dois países e agradeceu à legislatura moçambicana o facto de ter apoiado o apelo global para o levantamento do bloqueio dos EUA contra a ilha.
O Presidente da Comissão Europeia visitou ainda a clínica Marcelino dos Santos, um centro que homenageia um dos fundadores da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), e onde os dois países estão a desenvolver um projeto de cuidados especializados para pessoas com diabetes.
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