A visita de dois dias também abordará os recentes acontecimentos no terreno, depois do órgão ter denunciado ações hostis nas últimas duas semanas na zona de segurança que divide Chipre sob a jurisdição da ONU.
O incidente, rejeitado pelo Secretário-Geral, António Guterres, causou ferimentos a funcionários das Nações Unidas e danos nos seus veículos depois de terem tentado impedir obras não autorizadas pelos cipriotas turcos.
A assessoria de imprensa do Secretário-Geral garantiu que Jenca se reunirá separadamente com o líder cipriota grego, Nikos Christodoulides, e com o líder cipriota turco, Ersin Tatar, bem como com os seus representantes.
Espera-se que as discussões se concentrem na via a seguir na questão de Chipre.
Na segunda-feira passada, o Conselho de Segurança alertou para ações hostis na área que divide Chipre, perto de Pyla/Pile, pelo lado turco-chopriota.
Num comunicado, o órgão da ONU expressou a sua preocupação “com o início de obras de construção não autorizadas”, que descreveu como contrárias às resoluções do Conselho e uma violação do status quo na área.
O texto “saúda” a interrupção de obras não autorizadas e a retirada de equipamentos e pessoal.
A missão da ONU na região foi enviada pela primeira vez para reprimir a violência entre cipriotas gregos e cipriotas turcos na década de 1960.
Guterres propôs a nomeação de um enviado das Nações Unidas para dar apoio no caminho para as negociações formais, uma iniciativa que ainda não alcançou um acordo entre as partes.
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