Emiti um convite formal ao casal eleito para uma primeira reunião marcada para segunda-feira, 4 de setembro, às 14h00 locais, no Palácio Presidencial, disse o presidente, que explicará o calendário e a metodologia para a mudança de comando.
Isto permitirá às novas autoridades assumir as tarefas que temos pela frente desde o primeiro dia e evitar a estagnação da administração pública em benefício dos guatemaltecos, sublinhou o chefe de Estado.
Giammattei manifestou a sua satisfação por contribuir com todos os recursos do órgão executivo para a organização das eleições de domingo, 20 de agosto.
“Apesar novamente dos maus presságios, o dia da votação decorreu pacificamente, com apenas alguns incidentes isolados e insignificantes”, afirmou.
Agradeceu às instituições do Estado que apoiaram a infra-estrutura dos recintos eleitorais, o acompanhamento das forças de segurança, a partir das quais “conseguimos um processo eleitoral ordenado, pacífico e num ambiente pacífico”, disse.
Após o anúncio dos resultados, as portas estão abertas para uma transição governamental ordenada, transparente e sobretudo eficiente, destacou o presidente deste país centro-americano.
Suas palavras, transmitidas ao meio-dia desta terça-feira, ocorrem em meio a um clima de preocupação pela suspensão, na véspera, da personalidade jurídica do partido que conquistou os votos, o Movimento Semente.
Organizações locais e internacionais alertaram anteriormente sobre esta nova situação e denunciaram a intenção continuada do Ministério Público e das “forças obscuras” de realizar um golpe técnico contra a democracia.
Apesar de uma campanha de descrédito, desinformação e deslegitimação, os porta-estandartes de Semilla, Bernardo Arévalo e Karin Herrera, ultrapassaram em muito Sandra Torres e Romeo Guerra, da Unidade Nacional da Esperança.
O sociólogo de profissão e o bioquímico da força qualificada de progressista assumiriam a liderança do Estado da Guatemala em 14 de janeiro do próximo ano, conforme previsto.
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