Hawass instou a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) a colaborar com o Cairo na recuperação destes artefatos, entre os quais citou a chamada Pedra de Roseta, essencial para decifrar os hieróglifos.
Descoberta em 1799 no delta do rio Nilo durante a expedição de Napoleão ao país, a Pedra de Roseta é um fragmento de uma estela que tem um decreto gravado durante o governo do faraó Ptolomeu V em três escritas diferentes: hieróglifos, demótico e grego antigo.
O perito considerou uma catástrofe e um crime grave contra o património mundial o roubo durante anos de cerca de duas mil peças daquela instalação britânica, entre jóias de ouro e pedras preciosas, recentemente anunciado.
Ele também apelou à comunidade internacional para apoiar a sua causa, salientando que o Museu Britânico não merece a honra de salvaguardar obras tão inestimáveis.
A UNESCO e o Ministério Egípcio de Turismo e Antiguidades deveriam organizar uma conferência internacional sobre o assunto, estimou Hawass, que foi secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.
Em outubro de 2022, o arqueólogo exigiu a devolução da Pedra de Roseta e do Zodíaco de Dendera, este último no Museu do Louvre, em Paris.
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