A comemoração deste ano, como recorda o Ministério da Saúde sul-africano, foi realizada sob o tema “O contributo da medicina tradicional para a saúde integral e o bem-estar de todos”.

Por diferentes razões, incluindo antigas práticas de cura, mas acima de tudo, devido ao importante fator económico que impede os pobres de aceder à medicina moderna, cerca de 80 por cento da população africana depende da medicina tradicional para as suas necessidades básicas de saúde.

Em alguns casos, destacou o Ministério num comunicado, a medicina tradicional é o único serviço de saúde disponível, acessível para muitas pessoas no continente, pelo que a sua contribuição como importante fornecedor de serviços de saúde na África não pode ser subestimada.

No mundo, segundo o texto, mais de 100 países possuem regulamentações para medicamentos fitoterápicos, mas as práticas da medicina tradicional variam muito de uma região para outra, pois são influenciadas por fatores como cultura, história, atitudes pessoais e filosofia.

Na África do Sul, a primeira Cimeira de Medicina Tradicional foi realizada em fevereiro passado para que as partes interessadas do setor da Saúde se reunissem e interagissem com o Ministério para apresentar recomendações destinadas a avançar e formalizar o setor.

Após o evento, o Ministro da Saúde, Joe Phaahla, nomeou um Conselho Interino de Profissionais de Saúde Tradicionais, enquanto a Autoridade Reguladora de Produtos de Saúde da África do Sul está atualmente a desenvolver diretrizes para o registro de produtos naturais.

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