Em declarações à Rádio Medio Mundo, González denunciou que este tipo de acontecimento constitui uma afetação à democracia quando, em vez de vencer nas urnas, procuram tirar a vida de um candidato, disse.
“É muito preocupante porque a democracia está afetada, já existe um candidato que foi assassinado. E, de fato, enviaram-me o alerta”, alertou.
González revelou que aceitou o pedido do presidente Guillermo Lasso, para que as Forças Armadas lhe proporcionassem segurança.
Porém, o candidato à liderança do Executivo destacou que o discurso não deve ficar no colete e sim na garantia que todos os equatorianos devem ter com segurança.
Na tarde desta quinta-feira surgiram relatos de um possível ataque contra a candidata da RC encheu as redes sociais após a prisão de pessoas com granadas.
O comandante da Polícia Nacional, General Fausto Salinas, indicou em conferência de imprensa que não poderia responder se estivesse a ser preparado um plano contra o requerente, embora tenha confirmado a detenção de sujeitos com material explosivo.
Esta investigação está nas mãos do Ministério Público, instituição que pode ratificar ou negar a motivação dos suspeitos, disse Salinas.
Mais cedo, nesta quinta-feira, o ex-presidente Rafael Correa (2007-2017) denunciou em sua conta na plataforma X, antigo Twitter, que uma pessoa armada foi presa e declarou que eram por um atentado contra González.
Precisamos verificar isso. Alguém pode fazer isso? Para o inferno com a “reserva” do Ministério Público na investigação anterior ÂíEquador precisa saber! Espero que sejam notícias falsas, escreveu o ex-presidente com óbvia preocupação.
Equador Sofre de uma insegurança crescente, com frequentes atos criminosos que em 2022 ceifaram a vida a mais de 4.500 pessoas e o número de mortes violentas deverá ser maior em 2023, segundo especialistas.
Fernando Villavicencio, também candidato à presidência, já foi assassinado no dia 9 de agosto, acontecimento que chocou o país e abalou a diretoria antes do primeiro turno de votação.
Na semana passada, Lasso ordenou às Forças Armadas que protegessem aqueles que procuram substituí-lo no Palácio Carondelet.
depois do ataque Segundo Villavicencio, o governante tem sido questionado por não garantir segurança suficiente aos candidatos à liderança do Executivo.
A família de Villavicencio anunciou que iria apresentar queixa contra o presidente por omissão intencional, ao violar o seu papel de fiador de segurança.
Em meio a esse cenário violento, esta nação sul-americana está a menos de 45 dias da nomeação eleitoral, na qual os equatorianos elegerão o próximo presidente numa votação entre González e Daniel Noboa, da aliança Acción Democrática Nacional.
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