Impulsionado pelo setor Industrial e de Serviços, o resultado surpreendeu o mercado, que esperava um valor menor, próximo de zero.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 3,4% em relação ao mesmo período de 2022 e acumula 3,2% em 12 meses.
Os dados divulgados colocam a economia nacional 7,4% acima do nível pré-pandemia da Covid-19 e posicionam-na no ponto mais alto da série histórica.
Segundo o IBGE, o maior crescimento foi o da Indústria (0,9%), seguida pelos Serviços (0,6), enquanto a atividade agropecuária caiu -0,9.
O que produziu esse resultado no setor de serviços foram os riscos financeiros, especialmente seguros, como vida, automóveis, patrimoniais e financeiros, explicou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
Além disso, acrescentou, entre os outros serviços destacam-se os orientados para empresas, como jurídico e contabilístico, por exemplo.
A indústria cresceu pelo segundo trimestre consecutivo, com destaque para a extração (1,8%), impulsionada pelo petróleo e gás, e pelo minério de ferro, produtos relacionados à exportação.
Do ponto de vista da procura, o consumo das famílias avançou 0,9% no segundo trimestre, o maior aumento desde o mesmo período do ano passado.
Palis destacou que, no primeiro semestre do ano, a economia brasileira apresentou um crescimento de 3,7%, com destaque para a agricultura (17,9), novamente bem acima da indústria (1,7) e dos serviços (2,6).
“(A agricultura) teve um ótimo resultado devido às colheitas recordes de soja e milho”, disse.
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