É um espaço propício ao debate e à reflexão não só sobre o golpe ocorrido aqui há meio século, mas também em outros países da região como Argentina, Uruguai, Paraguai, Brasil e mais recentemente na Venezuela, Honduras e Bolívia.
O evento vai até 9 de setembro na comuna da Recoleta e inclui quatro eventos, entre eles a Feira Internacional do Livro, onde é convidada a ensaísta americana Miki Kendal; o cientista político argentino Atílio Borón; e o historiador espanhol Mario Amorós.
Também fazem parte da longa lista de participantes os Prêmios Nacionais de Literatura e História, Hernán Rivera Letelier e Gabriel Salazar, respectivamente; o sociólogo argentino Mario Santucho e o escritor e pesquisador bielorrusso Evgeny Morozov.
O congresso acadêmico intitulado Validade e lições do projeto de Unidade Popular, a Cúpula Regional do Movimento ALBA e um seminário político internacional, também estão incluídos no programa.
Na véspera, no lançamento da cúpula, o prefeito da Recoleta, Daniel Jadue, destacou que o encontro também visa reivindicar o governo de Unidade Popular do presidente Salvador Allende.
As políticas públicas implementadas por Allende foram as melhores que o Chile teve em toda a sua história, disse ele.
Mencionou os programas sociais empreendidos durante essa gestão (1970-1973), como o plano para eliminar a desnutrição infantil, a saúde universal, o acesso à educação e à cultura e a construção de habitação social.
Durante os dias do encontro, os participantes debaterão diversos temas como Nossa América hoje, Allende 50 anos, Mídia, democracia ou barbárie? e o desafio de construir o socialismo hoje na região.
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