Sánchez participará da cúpula em Nova Delhi também na qualidade de chefe rotativo da União Europeia (UE), portanto, é provável que ele aborde a guerra na Ucrânia, que, segundo observadores, não é do interesse da Índia como anfitriã.
Além de sua participação na reunião do G20 nos dias 9 e 10 de setembro, o chefe do governo espanhol planeja viajar para Nova York em seguida para participar dos debates da Assembleia Geral das Nações Unidas a partir do dia 17 deste mês.
A agenda internacional de Sánchez ocorrerá em meio às tentativas do Partido Popular (PP) conservador, liderado por Alberto Núñez Feijóo, de ganhar a investidura presidencial nos debates do Congresso dos Deputados em 26 e 27 de setembro.
Embora as chances de Feijóo tomar as rédeas do Palácio Moncloa sejam pequenas, a situação em torno de Sánchez é peculiar, embora ele já tenha cumprido compromissos no exterior quando esperava ser investido em 2019, quando foi à cúpula do G20 em Osaka (Japão) e depois à cúpula da ONU.
Nessa ocasião, em Nova York, o primeiro-ministro espanhol participará de uma cúpula de líderes convocada para os dias 18 e 19 para analisar a evolução do cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
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