Desde 2011, os habitantes daquela cidade do município de Mineral de la Reforma se reuniram com membros da Associação de Residentes Cubanos “José Martí” no México, membros do corpo diplomático da Embaixada da República de Cuba no México, autoridades do município e moradores em homenagem à padroeira da ilha.
Carlos Santana, presidente da Associação naquele estado, deu as palavras de boas-vindas e fez um breve panorama histórico sobre o significado para os cubanos da veneração da Virgem, Cachita na religião católica e Ochún na religião iorubá.
O cônsul da Embaixada de Cuba no México, Miguel Ángel Moreno Carpio, analisou como a virgem que apareceu na Baía de Nipe, no leste de Cuba, onde o sol nasce, simboliza a identidade dos cubanos.
Contou o seu acompanhamento aos mambises na luta pela independência em meados do século XIX, que a levaram consigo para proteção nos campos de batalha, e que foram eles que pediram ao Papa que lhe concedesse o estatuto de Padroeira de Cuba.
Também acompanhou o exército rebelde na Sierra Maestra até o triunfo da Revolução e explicou que crentes e não crentes se unem em torno da padroeira de Cuba.
Entre as autoridades mexicanas de Hidalgo estavam Eduardo Medécigo, subsecretário de governo, Nydia Ramos, representante do Ministério da Cultura, Diana Gómez, do Ministério do Turismo, e do Município Mineral de la Reforma Kenia Montiel, secretária de Desenvolvimento Humano e Social, entre outras personalidades.
Neste evento, os cubanos presentes manifestaram a sua condenação ao criminoso e desumano bloqueio económico, comercial e financeiro contra Cuba imposto pelo governo dos Estados Unidos há mais de 60 anos e enviaram saudações à comissão organizadora da IV La Nación y la Emigração que acontecerá nos dias 18 e 19 de novembro em Havana, Cuba.
Foi mais uma oportunidade para fortalecer os laços de amizade entre nossos povos através da cultura e para os cubanos residentes no México viverem juntos e não perderem as raízes, afirmaram os dirigentes da associação de moradores.
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