O alto funcionário explicou que, com esta decisão, Moscovo pretende “reforçar as medidas de precaução tomadas pelos países da OPEP+ para manter a estabilidade e o equilíbrio nos mercados petrolíferos”.
A OPEP+ é composta pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo, além de outros produtores: Azerbaijão, Bahrein, Brunei, Cazaquistão, Malásia, México, Omã, Rússia, Sudão e Sudão do Sul.
Em março, a Rússia começou a reduzir voluntariamente a produção de petróleo em 500 000 barris por dia em relação à média de fevereiro. Este corte foi prorrogado várias vezes, primeiro até junho e depois até ao final de 2023.
Após a reunião da OPEP+ em Viena, a 4 de junho, a decisão de redução voluntária da produção foi prorrogada até ao final de 2024.
Em agosto, a Rússia começou a reduzir os seus fornecimentos de petróleo aos mercados mundiais em 500 000 barris por dia, em paralelo com os seus compromissos de redução da produção.
Na semana passada, Novak declarou que a Rússia tinha acordado com os países da OPEP+ novos parâmetros para a redução dos fornecimentos de petróleo aos mercados externos.
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