Na reunião, Cerrud reconheceu as capacidades da maior das Antilhas e do seu sistema de saúde face à pandemia de Covid-19, com o recurso à tecnologia e à inovação nos cuidados médicos e a utilização das suas próprias vacinas, de acordo com o sítio Web do Ministério da Saúde Pública.
Ele comentou que, no mesmo cenário, as nações da América Central e do Caribe não conseguiram desenvolver imunógenos e dependeram de empresas farmacêuticas.
O parlamentar também destacou as capacidades de Cuba diante do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos Estados Unidos e pediu o fortalecimento das relações com a ilha.
Cerrud pediu a busca de alianças que ofereçam oportunidades para a América Central e a República Dominicana, e o acompanhamento dos acordos de trabalho através da Comissão de Saúde do Parlacen.
Por sua vez, Portal referiu-se à estrutura do Sistema Nacional de Saúde, à formação de médicos, enfermeiros e especialistas e ao desenvolvimento da biotecnologia.
O ministro destacou a história de colaboração sanitária sustentada pela nação antilhana na região da América Central e a formação de profissionais na Escola Latino-Americana de Medicina.
Salientou também o impacto significativo do bloqueio dos EUA no sistema de saúde e nos cuidados médicos prestados à população, daí a vontade política de obter as suas próprias vacinas, ventiladores pulmonares e produtos inovadores para fazer face à pandemia.
Neste contexto, a Directora de Ciência e Inovação Tecnológica, Dra. Ileana Morales, deu conta do desenvolvimento de medicamentos inovadores como os interferões, o péptido Jusvinza e as vacinas.
Referiu também a conceção de uma estratégia baseada na procura de casos, no tratamento atempado e precoce, principalmente com medicamentos cubanos, e no acompanhamento das sequelas.
O Diretor Nacional de Epidemiologia, Dr. Francisco Durán, disse que o Programa Nacional de Imunização foi mantido juntamente com a vacinação contra o SARS-CoV-2.
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