A obra trata da profunda relação de Salvador Allende, primeiro como parlamentar e depois como líder socialista, com a luta do povo argelino pela descolonização, disse o autor do texto, Esteban Silva, à Prensa Latina.
Lembrou que, quando Allende assumiu a presidência em 1970, o Chile entrou para o Movimento dos Não Alinhados (Mnoal) e, nesse contexto, ele estabeleceu um relacionamento próximo com o presidente argelino Houari Boumédiene e visitou esse país em 1972.
Após o golpe de Estado no Chile, a Argélia rompeu relações diplomáticas com a ditadura de Augusto Pinochet e hospedou centenas de famílias no país, o que permitiu a construção de uma história que une os dois povos, apesar das diferenças geográficas, disse.
O texto foi lançado durante a Feira Internacional do Livro Memória, Futuro e Direitos Humanos, uma das atividades da cúpula que se estenderá até 9 de setembro.
Além disso, juntamente com a embaixadora do país árabe, Faiza Latrous, foram apresentadas duas outras publicações sobre o assunto: “Allende y Argelia” e “Argelia, unas puertas abiertas para los exiliados chilenos. História e testemunho”.
Esteban Silva é presidente da Fundação Constituinte XXI e membro da Associação Internacional de Amigos da Revolução Argelina.
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