A presidente do conselho de administração da NG, Jill Tiefenthaler, destacou a importância deste projeto e da colaboração com as autoridades locais, após uma reunião com o presidente, João Lourenço, realizada no dia anterior.
O encontro serviu para discutir o alinhamento, proteção, preservação e conservação do rio angolano, que fornece água a milhões de pessoas em Angola, Namíbia, Botswana e Zâmbia, explicou Tiefenthaler.
Acrescentou que a intenção é reforçar a cooperação para o desenvolvimento da atividade, relacionada com a área científica e a análise das linhas de base hídricas para o desenvolvimento humano naquela região.
A bacia do rio Okavango cobre uma área hidrologicamente ativa de cerca de 323.192 quilômetros quadrados, partilhada por quatro países da África Austral.
O seu caudal principal provém das planícies subhúmidas e semiáridas da província do Cuando Cubango, antes de se concentrar nas costas entre a Namíbia e Angola, desaguando num delta a 980 metros de altitude.
Vários rios fundem-se num só, cujas águas correm para sul e leste, ramificando-se novamente quando desagua no Delta do Okavango, onde desagua numa das maiores concentrações interiores de água doce do planeta.
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