Em resposta a perguntas da Prensa Latina, numa conversa com meios de comunicação nacionais e estrangeiros, a chefe da diplomacia istmiana disse estar muito entusiasmada com a designação do Presidente da República, Laurentino Cortizo, para o representar na reunião.

Vamos participar com as nossas próprias propostas baseadas nos temas do fórum dos chefes de Estado e de Governo sob o lema “Desafios actuais do desenvolvimento: o papel da ciência, da tecnologia e da inovação”, acrescentou.

Tewaney também elogiou o poder de convocação de Cuba para a reunião de dois dias e disse que, dada a ampla participação de nações do continente africano, esperava avançar no estabelecimento de relações com muitas delas, sem mencionar quais.

As organizações internacionais precisam de uma certa relevância para se fazerem sentir e acredito que esta Cimeira do G77 e da China em Havana servirá para reativar o papel deste bloco, observou.

O Ministério das Relações Exteriores do país caribenho destacou na rede social X, antigo Twitter, que a reunião abordará a cooperação Sul-Sul em questões de inovação e desenvolvimento.

A reunião, convocada pelo líder cubano e presidente pro tempore do bloco, Miguel Díaz-Canel, fortalecerá a unidade dos países membros, além de decidir sobre ações coletivas e práticas no enfrentamento efetivo dos desafios contemporâneos.

O ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, declarou recentemente que a Cimeira é indispensável em meio à crise global multissectorial.

O ministro afirmou que a reunião se realiza num momento em que os países do Sul procuram uma solução para estes problemas num quadro de independência e soberania.

Para Díaz-Canel, o progresso científico e técnico, que é a chave para alcançar o desenvolvimento sustentável, é, no entanto, inacessível a uma grande parte da humanidade.

Na sua opinião, as causas estão na injusta ordem económica internacional, que agravou a marginalização socioeconómica e científico-técnica de muitos países e no seu seio, com graves consequências para as nações do Sul.

Cuba iniciou a sua presidência pro tempore deste bloco de negociação dos países em desenvolvimento em janeiro último. Durante este período, a nação caribenha acolheu reuniões importantes, incluindo reuniões de ministros da educação, da cultura e do turismo.

O G77 mais a China foi criado em junho de 1964 e é considerado o maior e mais diversificado agrupamento na esfera multilateral, com 134 Estados membros.

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