O Presidente da RDC, Félix Tshisekedi, realizou na véspera o lançamento oficial do programa de cuidados de parto gratuito na cidade de Kinshasa e disse que será o primeiro passo para a cobertura universal de saúde.

As mulheres grávidas, as puérperas e os recém-nascidos receberão “cuidados de saúde de qualidade, gratuitos, sem que as dificuldades econômicas sejam um obstáculo”, disse o presidente, que especificou que serão utilizados fundos governamentais para isso.

Explicou que o pacote começa na capital, devido à elevada incidência de mortalidade materna e infantil, mas prometeu que será gradualmente alargado às províncias vizinhas, nomeadamente Grande Bandundu e Congo Central.

Acrescentou que, graças ao financiamento do Banco Mundial, estes serviços serão implementados em breve nas províncias de Kwilu, Kasaï, Kasaï-Central y Sud-Kivu, bem como em outras oito demarcações até ao final de 2023. “Isso cobrirá 13 das 26 províncias do nosso país e em 2024 a implantação nacional estará concluída”, disse Tshisekedi.

A taxa de mortalidade materna e infantil na RDC é superior a 480 mortes maternas por cada 100.000 nascimentos, enquanto 25 crianças morrem por cada 1.000 nascimentos.

O fraco acesso aos cuidados de saúde, a organização inadequada e a má qualidade dos serviços de saúde estão entre as principais causas do fenómeno.

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