No seu discurso como co-presidente da XX Cimeira Índia-Asean, o dignitário garantiu que o bloco económico é o pilar central da política externa para aquela região promovida pelo seu governo, conhecida como Lei das Índias Orientais.
Modi sublinhou o total apoio do seu país à centralidade e perspectiva da ASEAN no Indo-Pacífico, uma vez que o grupo ocupa um lugar de destaque na iniciativa indiana naquela área para onde se move mais de 80 por cento do comércio mundial, segundo especialistas.
Ele lembrou que em 2022 foi celebrado o Ano da Amizade Índia-Asean, uma oportunidade que aproveitaram para elevar os laços bilaterais a uma Associação Estratégica Abrangente.
O primeiro-ministro opinou que, apesar da incerteza global, há progressos contínuos em todos os domínios da cooperação mútua, o que é uma prova da força e resiliência dos laços bilaterais.
Quanto à 18ª Cimeira do bloco, cujo tema este ano é Asean Matters: Epicentro do Crescimento, Modi disse que o grupo ganhou importância por ser um fórum com a contribuição de todos e destacou o papel da região no desenvolvimento global.
Ele considerou os princípios da Associação alinhados com o tema da Presidência do Grupo dos Vinte da Índia (G20), Vasudhaiva Kutumbakam – Uma Terra, Uma Família, Um Futuro, cuja Cimeira terá lugar em Nova Deli este fim de semana.
“O século 21 é o século da Ásia. É o nosso século e para isso é necessário construir uma ordem mundial pós-Covid baseada em regras e no esforço de todos pelo bem-estar humano”, afirmou.
Da mesma forma, Modi sublinhou que é do nosso interesse comum promover um Indo-Pacífico livre e aberto e levantar a voz do Sul Global.
Neste sentido, expressou o seu optimismo quanto ao resultado das discussões sobre novas resoluções para fortalecer o futuro da Índia e da Asean e reiterou o apoio do seu país a esse objetivo.
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