O programa tem como objetivo solucionar a escassez de cereais, agravada pelo conflito na Ucrânia, e faz parte dos esforços do governo angolano para diversificar a economia.
Investimentos estão sendo feitos agora em vários aspectos do setor agrícola, disse a vice-presidente angolana Esperança da Costa no dia anterior, falando no painel “Investindo na transformação dos sistemas alimentares na África” em Nairóbi, Quênia, à margem da Cúpula Africana do Clima.
A intenção é adotar práticas sustentáveis e fazer com que os agricultores tenham benefícios como sementes melhoradas, crédito e treinamento técnico.
Nessa área, a prioridade é a incorporação de jovens e mulheres, que atualmente são um segmento importante na agricultura familiar, pois estima-se que estejam envolvidos em cerca de 70% da produção angolana.
O Plano prevê a garantia de acesso à energia e à água nas áreas do projeto, bem como a restauração de silos, armazéns e ferrovias.
Para o efeito, o governo disponibilizou dois bilhões e 800 milhões de kwanzas (mais de três milhões de dólares), que serão investidos nas províncias do Moxico, Lunda Sul, Lunda Norte e Cuando Cubango, bem como em outras regiões com condições para a produção de milho, soja, trigo e arroz.
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