Segundo este meio de comunicação, sete policiais, um médico, um juiz e um funcionário municipal serão levados a julgamento por sua relação com este método de extermínio, que consistia em assassinar ou drogar pessoas detidas em centros de tortura clandestinos e depois jogá-las em do mar, dos aviões e impedir que os seus corpos sejam encontrados.
Entre os réus está o ex-juiz Carlos Facio, que enfrenta acusações de abuso de autoridade e violação dos deveres de funcionário por não concordar com o pedido de Nora Cortiñas e outras Mães da Praça de Maio para investigar o que aconteceu com 14 corpos encontrados na costa, em dezembro de 1978.
Também serão encontrados o médico Miguel Cabral e o ex-chefe do Cadastro do município de General Lavalle (província de Buenos Aires), Juan Domingo Montenegro, que colaboraram nas ações para evitar que os corpos das vítimas, sepultados como estranhos, fossem encontrados.
Além disso, estão implicados os ex-agentes da Polícia de Buenos Aires Domingo e Alberto Martínez, Emilio Luchetti, Juan Antonio Estrada, Mario Castronuovo, Ednio Llorens e Francisco Aristegui.
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