Segundo o boletim divulgado pela entidade, a inflação acumulada em 2023 é de 2,6 pontos percentuais e nos últimos 12 meses é de 5,3.
Os números são inferiores aos previstos pelos especialistas, que projetavam um crescimento deste indicador entre 0,4 e 0,5 devido ao desastre provocado pelo recente sistema frontal na agricultura e ao mau momento da economia mundial.
O INE indicou que dos 75 produtos que compõem o ramo da alimentação e bebidas não alcoólicas, 46 sofreram aumentos, liderados pelos produtos hortícolas, leguminosas e tubérculos, com 2,8 pontos, e pelas frutas (2,2).
A batata, um alimento muito consumido no país, aumentou 10,8 por cento devido à redução das plantações e aos danos causados pelas inundações.
Relativamente à categoria de habitação e serviços básicos, os principais aumentos registaram-se no preço do gás liquefeito e de outros combustíveis para uso doméstico.
Pelo contrário, a divisão de bens e serviços diretos registou diminuições notáveis, sobretudo nas despesas financeiras, cujo custo caiu 17,5 por cento.
Desta forma, o Chile fica um pouco mais perto do objetivo de terminar o ano com uma taxa de inflação próxima dos quatro por cento e levá-la para três pontos em 2024.
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