As ruas de Havana estão enfeitadas para receber os líderes e representantes dos Estados membros do bloco, que representa 80% da população mundial e mais de dois terços dos membros das Nações Unidas.
De acordo com a Agência Cubana de Notícias, as atividades organizacionais estão sendo realizadas no Palacio de Convenciones, no hotel Palco, no recinto de feiras Pabexpo, no restaurante El Palenque e no Salón Cubanacán (El Laguito) para receber os participantes.
Da mesma forma, o aeroporto internacional José Martí ajustou suas operações para facilitar o fluxo do tráfego aéreo, tendo em vista a chegada de presidentes e personalidades de alto escalão à capital cubana.
O evento contará com a presença dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; Argentina, Alberto Fernández; Colômbia, Gustavo Petro; Iraque, Abdelatif Rashid; Palestina, Mahmoud Abbas; Angola, João Lourenço; Burundi, Évariste Ndayishimiye; e Honduras, Xiomara Castro.
Os chefes de estado da Bolívia, Luis Arce; do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe; de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi; do Laos, Thongloun Sisoulith; da Guiné Equatorial, Obiang Nguema; e o primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, também confirmaram sua participação.
Além disso, autoridades seniores, como o secretário-geral da ONU, António Guterres, a secretária-geral da União Internacional de Telecomunicações, Doreen Bogdan-Martin, e o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, Qu Dongyu, participarão do evento.
Cuba assumiu a presidência pro tempore do G77 em janeiro passado, a primeira vez que o país caribenho lidera esse mecanismo.
De acordo com o diretor do Centro de Pesquisa de Políticas Internacionais, José Ramón Cabaña, o país caribenho demonstrou liderança e capacidade de criar consenso durante seu mandato.
Ele disse que uma expressão disso será a realização da próxima Cúpula, com o tema Desafios atuais do desenvolvimento: o papel da ciência, da tecnologia e da inovação, que terá como objetivo traçar estratégias para um mundo mais justo e verdadeiramente democrático.
A reunião, convocada pelo presidente cubano Miguel Díaz-Canel, busca fortalecer a unidade dos países membros, bem como decidir sobre ações coletivas e práticas para enfrentar efetivamente os desafios contemporâneos.
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