Uma nota publicada esta sexta-feira pelo Instituto Superior de Saúde (ISS) mostra também que os internamentos cresceram 27 por cento nas enfermarias gerais e 55 pontos percentuais nos cuidados intensivos.
Os especialistas do ISS consideram, no entanto, que, apesar de o índice Rt, que prevê a tendência de contágio, indicar um crescimento de 1,2, e de as infeções terem quase duplicado em duas semanas, a propagação da infeção está muito longe de ser os piores dias da pandemia.
Por outro lado, apontam os especialistas, atualmente “a doença é muito menos grave do que antes e apenas as pessoas que já sofrem de patologias graves correm o risco de contraí-la”.
Com base nos dados divulgados por aquela instância do Ministério da Saúde, a incidência por 100 mil habitantes atingiu 52 e as regiões com valores mais elevados são as do Véneto, com 83) e da Campânia, com 68.
A faixa etária que registra maior taxa de incidência semanal por 100 mil habitantes é a dos maiores de 90 anos, com 83 casos, mas também está a crescer em todas as outras faixas etárias, com uma média no momento do diagnóstico de 57 anos, semelhante às semanas anteriores.
Com base nestes dados, o ISS salienta na sua análise que, tendo em conta a situação epidemiológica, e o início do ano letivo em território nacional, “sugere-se o reforço das medidas de proteção e prevenção previstas, nomeadamente no que diz respeito a campanha de vacinação, entre as populações mais frágeis”.
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