Segundo comunicado da FAF, o clube finalmente cumpriu os requisitos estabelecidos para a apresentação do processo, pelo que a suspensão de dois anos permanece sem efeito enquanto durar o recurso perante o Órgão Jurisdicional daquela instituição.
Até quinta-feira, o conselho disciplinar rejeitou o pedido e manteve os vencedores da Liga Nacional (Girabola) fora das competições desportivas.
Com a recente decisão, o Petro de Luanda volta a jogar este fim-de-semana em competições da Confederação Africana de Futebol (CAF).
O clube está envolvido em uma trama de suposta corrupção, que levou à sua suspensão.
O escândalo foi descoberto pela fuga de um áudio em Junho passado, em que o treinador da Académica do Lobito, Agostinho Tramagal, afirmava ter recebido dinheiro do Petro de Luanda e do Kabuscorp para falsificar resultados nas fases finais do Girabola 2023-2024 e a Taça de Angola.
A FAF também sancionou provisoriamente o Kabuscorp do Palanca e a Académica do Lobito, ambos com despromoção de divisão e multas equivalentes a cerca de 8.300 dólares, mas os seus recursos foram aceites antecipadamente e estão atualmente a ser avaliados pelo Conselho Jurisdicional.
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