O texto faz um estudo dos dois anos de governo do presidente Guillermo Lasso, através da visão de destacados analistas como Virgilio Hernández, Fernando Buendía, Orlando Pérez, Carolina Andrade, Mario Ramo, Fernando Casado, Jaques Ramírez, Carol Murillo e Jorge Jury.
Fracalasso mostra problemas latentes no país andino, como a emigração forçada, a insegurança laboral generalizada, as instituições bulímicas, todas promessas inacabadas de Lasso, o presidente com os mais baixos níveis de credibilidade, popularidade e reconhecimento da sua administração, segundo os autores.
O jornalista Orlando Pérez detalhou na introdução do livro que a chegada do direito bancário e financeiro à nação sul-americana não foi um ato de construção democrática, de fortalecimento de processos políticos em termos clássicos ou com um programa doutrinário e governamental que tivesse profundo raíz e discussão pública.
Pelo contrário, sublinhou que a presidência de Lasso foi produto de uma estratégia de ataque e perseguição a um projeto político progressista, com uma atuação sólida dos jornalistas e dos meios de comunicação para assassinar a reputação dos líderes da Revolução Cidadã (RC).
Na obra, os analistas apoiam a ideia de que a chegada do banqueiro de 67 anos ao Carondelet (Palácio do Governo) fez parte de uma submissão à agenda dos EUA contra o campo popular e progressista da América Latina, no âmbito da estratégia de lawfare e pós-política.
A apresentação acontecerá na tarde desta terça-feira no Teatro Prometeo, na cidade de Quito.
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