Um comunicado das forças armadas do Mali também informou que 11 pessoas também estavam desaparecidas, além de danos materiais, que estão sendo avaliados.
A queda de uma aeronave militar com a perda de sua tripulação também foi reconhecida.
Os atacantes teriam matado sete pessoas e perdido oito veículos equipados com armas pesadas.
A coalizão rebelde tuaregue Coordination of Azawad Movements (CMA) reivindicou a responsabilidade por essas ações contra os militares malineses no dia anterior.
Recentemente, o AMC afirmou estar em estado de guerra com a junta militar do Mali após denunciar uma série de ataques do exército, e os últimos combates já deixaram dezenas de mortos em ambos os lados.
Em abril passado, um órgão da ONU pediu às partes em conflito no norte do Mali que diminuíssem as tensões a fim de relançar o pacto de paz assinado em 2015.
O acordo de paz, assinado há quase oito anos em Argel, capital da Argélia, prevê, entre outras coisas, que os separatistas tuaregues se juntem às forças armadas do país e que as autoridades nacionais promovam um plano sub-regional de segurança e desenvolvimento econômico.
O Mali, país do Sahel, está em meio a uma profunda crise política, que foi exacerbada por sucessivos golpes de Estado em agosto de 2020 e maio de 2021.
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