Os meios oficiais brasileiros informaram que tal associação estimulará empregos de qualidade, protegerá os trabalhadores que atuam em plataformas digitais e promoverá o conhecimento sobre seus direitos.

“É a primeira vez em mais de 500 anos de história brasileira que você se senta com o presidente da República Americana, em igualdade de condições, para discutir um problema crônico que é a questão da precariedade do mundo do trabalho”. Explicou Lula.

Fontes asseguram que, através da aliança, o antigo líder sindical unirá forças com Biden para defender uma agenda de justiça e sustentabilidade na economia global, e garantir que o crescimento económico não deixe ninguém para trás.

Segundo Lula, o projeto proporcionará à sociedade, e principalmente aos jovens, a oportunidade de conseguir um emprego que lhes permita viver com dignidade.

Ambos os países trabalharão em estreita colaboração com parceiros sindicais no Brasil e nos Estados Unidos e com a Organização Internacional do Trabalho.

Pretendem envolver outros países e parceiros globais na ideia e, assim, promover um desenvolvimento inclusivo, sustentável e amplamente partilhado com todos os trabalhadores.

As atividades conjuntas com parceiros visam, entre outros, expandir o conhecimento público sobre os direitos laborais e proporcionar oportunidades para os trabalhadores receberem formação para defenderem os seus direitos.

Reforçar o papel central dos trabalhadores e garantir que a transição para fontes de energia limpa proporcione oportunidades de bons empregos para todos.

Da mesma forma, em estreita colaboração com parceiros globais, estabelecer uma agenda centrada no aumento da importância dos trabalhadores em instituições multilaterais como o G20, COP28 e COP30.

Também apoiar e coordenar programas de cooperação técnica relacionados ao trabalho.

O Governo brasileiro reitera que a iniciativa se baseia em anos de colaboração com os Estados Unidos para promover a igualdade racial e a justiça, proteger o meio ambiente e enfrentar a crise climática.

Da mesma forma, reforçar a democracia e promover os direitos dos trabalhadores através de diálogos laborais bilaterais.

Com isso, o Brasil pretende fortalecer e ampliar ainda mais a cooperação bilateral.

Lula permanece em Nova York, onde participou da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas.

Depois de se reunir separadamente nesta quarta-feira com Biden e seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, ele retornará ao gigante sul-americano.

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