O chefe da ONU apelou a esforços redobrados ao relembrar os impactos naturais mais recentes no planeta, com vários registos de altas temperaturas ou de recentes inundações em Derna, na Líbia.
“A ação climática é ofuscado pela magnitude do desafio. Se nada mudar, caminhamos para um aumento de temperatura de 2,8 graus; um mundo perigoso e instável”, afirmou.
Neste cenário, os esforços ambientais precisam de apoio e solidariedade, juntamente com um forte compromisso político, enfatizou.
Neste sentido, apelou à promoção de ações para reduzir emissões e pela substituição de combustíveis fósseis por energias renováveis, recordando ao mesmo tempo as Iniciativas da ONU para acelerar o ritmo.
O Pacto de Solidariedade Climática insta os principais emissores a fazerem esforços adicionais para reduzir emissões e países ricos para apoiar economias emergentes a fazê-lo, acrescentou.
Entretanto, a Agenda de Aceleração apela aos governos para que ajam rapidamente para que os países desenvolvidos alcancem emissões líquidas zero o mais próximo possível de 2040, e economias emergentes até 2050.
Esta Cimeira não mudará o mundo, sublinhou o chefe da ONU lembrando o papel dos líderes em todo o planeta diante desses desafios.
“Hoje pode ser um bom momento para criar uma dinâmica que possamos aproveitar nos próximos meses e em particular na COP28”, apelou.
A Cimeira da Ambição Climática, com apenas um dia de sessão, apresenta três caminhos de aceleração face a esta crise: ambição, credibilidade e implementação para analisar a melhor forma de o mundo passar dos combustíveis fósseis para a energia verde.
O evento procura destacar os líderes que responderam ao apelo para acelerar a ação, incluindo a presença de Cuba.
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