Durante o discurso de abertura na Assembleia Geral Anual e na Conferência Bienal do Fórum Ásia-Pacífico sobre Direitos Humanos, em Nova Deli, Murmu apelou para reacender o amor pela natureza para conservá-la e enriquecê-la antes que seja tarde demais.
Segundo estudos científicos, o planeta entrou na sexta fase de extinção onde a destruição causada pelo homem, se não for travada, será a ruína não só da raça humana, mas também de todas as outras formas de vida, afirmou.
Afirmou também que mais do que a lei codificada, é uma obrigação moral da comunidade internacional garantir os direitos humanos em todos os sentidos.
A presidente indiana também manifestou a sua satisfação com o enfoque de uma das sessões da Conferência sobre a questão do ambiente e das alterações climáticas.
Neste sentido, manifestou a sua confiança na adopção, em caso de evento, de uma declaração abrangente que permita promover mecanismos para a melhoria da humanidade e do planeta.
Em relação aos direitos humanos na Índia, Murmu observou que o seu país adoptou o sufrágio universal adulto desde o início da República, há 75 anos, o que abriu caminho à adopção de resoluções para a justiça de género e a proteção da vida e da dignidade, disse ele.
Acrescentou que foi também garantida uma cota mínima de 33 por cento para as mulheres nas eleições autárquicas e que uma reserva semelhante para as representantes femininas nas assembleias estaduais e na legislatura nacional está a ser debatida para aprovação na atual sessão do Parlamento.
Por outro lado, Murmu ratificou a vontade do seu país de aprender com as melhores práticas de outras partes do mundo em termos de direitos humanos para a sua melhoria contínua.
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