O titular daquela câmara do Legislativo, Cándido Leal, especificou que o Estado não dispõe de recursos para o suposto aumento projetado pela equipe de transição da força política do presidente eleito, Bernardo Arévalo.
“Eles não concordaram com o orçamento de 99 bilhões de quetzales (quase 13 bilhões de dólares). Agora querem aumentar o teto. Não sabemos realmente o motivo”, afirmou.
O deputado Samuel Pérez, delegado daquela Comissão na bancada de Semilla, explicou que o Ministério das Finanças colocou sobre a mesa a proposta de 124 mil milhões de quetzales (quase 16 mil milhões de dólares).
No entanto, acrescentou, Semilla necessita de 127.600 milhões de quetzales (pouco mais de 16 mil milhões de dólares) para poder realizar as ações programadas no primeiro ano de Governo.
O ideal seria procurarmos aquele que propusemos, porque é aquele que nos permite cobrir o que prometemos, disso depende o cumprimento da implementação das políticas, considerou.
Analistas alertaram que não se trata do orçamento de Semilla, mas do país e que servirá aos guatemaltecos, principalmente às crianças.
No processo de audiência pública retomado na véspera, participou o Ministro da Saúde Pública e Assistência Social, Francisco Coma, entre outras autoridades daquela pasta, que apresentou a sua projeção para o próximo ano fiscal.
Há dias, a Comissão ouviu as propostas de representantes dos setores das
Comunicações, Infraestruturas e Habitação, Energia e Minas e do Instituto Nacional de Electrificação.
A negociação do projeto apresentado no órgão legislativo deverá terminar no dia 30 de novembro, antes do qual se espera que o novo responsável pelas Finanças seja nomeado e transmita os seus pontos de vista.
No final de 2022, o Congresso da Guatemala aprovou um orçamento para este ano de 115.443,7 milhões de quetzales (quase 15 mil milhões de dólares), naquela data o mais elevado da história, mas ampliado em diversas ocasiões.
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