Na ocasião, foram apresentados na sede do ICAP, na capital, os livretos Carta Aberta ao Presidente Joe Biden e Carta Aberta aos Líderes da União Europeia, do pesquisador venezuelano Carlos Méndez.
Segundo a directora de comunicação do Instituto, Tamara Velázquez, a obra de Méndez caracteriza-se por um profundo anti-imperialismo e “pela forma didática como põe a nu o principal inimigo da paz e, portanto, da humanidade”.
Os panfletos apresentados, acrescentou, “convidam-nos a dissipar o nevoeiro lançado pelas corporações de desinformação sobre um tema que nunca passa de moda, a guerra”.
Entretanto, Méndez falou no encontro sobre o pensamento de políticos, empresários e militares norte-americanos que ilustram “o desejo de domínio e superioridade” que orienta as acções da nação norte-americana.
Recordou que o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, advertiu que “o problema não está nas mentiras dos meios de comunicação dominantes (…) o que devemos pensar hoje é como difundir a nossa verdade”.
O evento contou com a presença de alunos da pré-universidade Saúl Delgado, com quem Méndez falou sobre os escritos do Herói Nacional da ilha, José Martí, e exortou-os a consultar a bibliografia partilhada no evento.
Também insistiu na importância de verificar a veracidade das notícias, especialmente as que circulam nas redes sociais.
O encontro contou com a presença de membros do corpo diplomático russo, do embaixador palestiniano em Havana, Akram Samhan, e de membros da rede de colaboradores e activistas da paz.
A Assembleia Geral das Nações Unidas promulgou o dia 21 de setembro de 1981 como o Dia Internacional da Paz, com o objetivo de comemorar os ideais de paz de todos os povos e de todas as nações.
A data dá especial ênfase às questões de desenvolvimento social e económico, como a pobreza, a fome, a saúde, a educação, as alterações climáticas, a igualdade de género, a água, o saneamento, a eletricidade, o ambiente e a justiça social.
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