A diretora-geral do centro, Mariela Gallardo, disse à Prensa Latina que o produto será utilizado na indústria farmacêutica.
O produto, derivado da celulose do bagaço da cana-de-açúcar, é usado como excipiente na indústria farmacêutica e como substituto da farinha e da sacarose em alimentos de baixa caloria.
Também pertencente à Icidca, foi concluída uma pequena fábrica de produção de dextrano para fins farmacêuticos.
Este instituto, considerado o único do género no mundo da diversificação da cana-de-açúcar, desenvolveu tecnologias para a produção de álcoois, runs e aguardentes, cera crua e refinada, tábuas de bagaço, rações para animais, energia, xaropes, rebuçados e bioprodutos com várias utilizações e cogumelos comestíveis.
Os especialistas são unânimes em afirmar que a cana-de-açúcar pode fornecer cerca de uma centena de derivados diferentes, sendo a cultura com maior diversificação.
Na década de 1980, o país produzia cerca de 30 tipos de produtos derivados da cana-de-açúcar.
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