Durante a reunião ministerial dos países africanos sobre o fortalecimento da cooperação regional e do desenvolvimento institucional para combater a crescente ameaça do terrorismo no continente, o chefe da diplomacia angolana também pediu apoio internacional para os esforços regionais.
A ameaça exige uma nova geração de medidas antiterrorismo, lideradas pelos estados-membros regionais, acrescentou António, que considerou adequadas as medidas delineadas pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres, em sua nota sobre a Nova Agenda para a Paz.
É essencial que a comunidade internacional una forças com as iniciativas regionais existentes e redobre seu apoio à capacitação dos países africanos afetados pelo terrorismo, insistiu o ministro.
Acrescentou que esse apoio deve ser global, inclusivo, adaptável e direcionado, e deve priorizar os esforços nos países vizinhos para evitar uma maior disseminação.
Na reunião, organizada pelo Escritório das Nações Unidas de Combate ao Terrorismo (UNOct) e pela República da Nigéria, os participantes compartilharam suas opiniões sobre a ameaça terrorista no continente e os resultados que gostariam de ver na Cúpula Africana de Combate ao Terrorismo.
O evento está programado para o primeiro semestre de 2024 em Abuja, organizado conjuntamente pela Unoct e pela Nigéria.
O terrorismo e o extremismo violento continuam sendo um grande desafio para a paz e o desenvolvimento sustentáveis na África, onde grupos terroristas como o Daesh e afiliados da Al Qaeda se expandiram nos últimos anos.
Conflitos, crises internacionais, falta de oportunidades de desenvolvimento, competição por recursos naturais, violações e abusos dos direitos humanos criaram as condições para a disseminação desse flagelo.
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