Num comunicado, assegurou que esta atitude inclui o endurecimento de medidas políticas e económicas unilaterais, o bloqueio, a propaganda falsa e a estigmatização.

Tudo isto encoraja a extrema-direita norte-americana, em aliança com grupos anti-cubanos, a produzir este tipo de actos criminosos contra um país solidário com as causas justas da humanidade, sublinhou o coletivo nascido do Acordo de Paz entre o Estado colombiano e as extintas FARC-EP, alcançado em Havana em 2016.

Desde o Partido Comunes, repudiamos veementemente esta ação bárbara e exigimos que o governo dos Estados Unidos dê todas as garantias ao corpo e à sede diplomática de Cuba em território norte-americano”, sublinhou.

Exigiu também investigações, esclarecimentos sobre o sucedido, punição dos responsáveis e prioridade ao diálogo com o governo de Havana para levantar o bloqueio contra o povo irmão de Cuba, país que descreve como a Ilha da Liberdade.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba, Bruno Rodríguez, denunciou ontem à noite que a Embaixada de Cuba nos Estados Unidos foi alvo de um ataque terrorista por parte de um indivíduo que lançou dois cocktails Molotov.

Recordou que este não é o primeiro ataque contra a embaixada cubana naquela nação, referindo-se ao evento ocorrido em abril de 2020, quando um homem disparou contra o edifício com uma espingarda de assalto, causando danos materiais, sem ser julgado pelo ato.

Da mesma forma, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, expressou que “ontem à noite, mais uma vez, o ódio lançou um ataque terrorista contra nossa embaixada em Washington, em um ato de violência e impotência que poderia ter custado vidas valiosas.

Denunciamo-lo e esperamos que as autoridades norte-americanas actuem”.

Cuba sofreu centenas de agressões contra as suas representações e delegações no estrangeiro e foram documentados 581 atentados, um número que foi exposto na Sala CIA do Memorial da Denúncia em Havana, um número que foi ultrapassado por este novo acontecimento.

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