Segundo o ministro dos Recursos Naturais da China, Wang Guanghua, a civilização ecológica faz parte da cultura tradicional do gigante asiático desde a antiguidade e é essencial para a sustentabilidade da nação.
No Fórum Mundial das Zonas Costeiras, o ministro reiterou o compromisso de Beijing com o desenvolvimento global sustentável e apelou ao reforço da coordenação entre os governos locais para proteger estes locais, bem como identificar as áreas mais vulneráveis.
Cerca de 40% da população vive em zonas costeiras, que contribuem com 70% do Produto Interno Bruto mundial, disse Wang. Por sua vez, o
governador da província oriental de Jiangsu, Xu Kunlin, sublinhou que este território, conhecido pelas suas zonas úmidas , prioriza o desenvolvimento sustentável e a proteção ecológica.
“Procuramos promover a cooperação no cuidado e conservação das zonas costeiras e neste sentido, a redução de carbono é uma das nossas tarefas estratégicas, por isso aceleraremos a transição energética de forma coordenada entre toda a sociedade”, comentou.
O governador manifestou a esperança de que o Fórum promova a cooperação internacional e o consenso na proteção das zonas costeiras para alcançar a harmonia entre o homem e a natureza.
Num outro momento do evento, o embaixador da República do Congo na China, Nyanga Jacques Jean, destacou a cooperação entre o gigante asiático e África no desenvolvimento verde e na luta contra as alterações climáticas.
Entretanto, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros de Singapura, George Yeo, destacou a preocupação da China com o desenvolvimento ecológico global e a proteção ambiental, que é “uma grande contribuição para o mundo”.
Beijing expressou o seu compromisso de enfrentar as alterações climáticas, bem como de uma transição energética verde e de baixo carbono.
Aliás, o país anunciou que alcançará a neutralidade carbônica antes de 2060 e para isso prioriza a utilização de energias limpas.
jf/idm/ls