Os juízes descreveram Jean como um homem íntegro que amava a vida e que estava sempre na linha de frente na luta contra o crime.
“Dezenas de compatriotas presos no crepitar diário das balas assassinas de gangues criminosas, aqui estamos nós, amargurados em nossas almas, sempre deplorando em impotência, apenas aqueles que têm a vantagem”, denunciou o comunicado da instituição.
A Associação também conclamou o sindicato a permanecer vigilante e garantiu que um dia o estado vingará o assassinato de todos os seus filhos.
O promotor adjunto do Tribunal de Primeira Instância de Mirebalais, no departamento do Centro, morreu na última terça-feira, no mesmo dia em que gangues armadas atacaram o hospital universitário local e danificaram a unidade de tratamento intensivo para recém-nascidos, além de saquear um escritório de transferência.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, em uma nota de condolências, garantiu que todas as medidas necessárias serão tomadas para esclarecer o assassinato covarde.
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