A partir das 05h30, hora local, conforme previsto, a organização ancestral e a população unida no que chamaram de greve nacional por tempo indeterminado saíram às ruas para reiterar o pedido de renúncia da procuradora-geral Consuelo Porras.
Incluem na demanda o abandono do cargo do chefe da Procuradoria Especial contra a Impunidade (FECI), Rafael Curruchiche, da promotora Cinthya Monterroso, da juíza Fredy Orellana e de outros atores ligados à perseguição contra os magistrados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). .
Da mesma forma, aqueles que estão constantemente à procura do partido Movimento Semilla, grande vencedor de votos, jornalistas, ativistas e operadores de justiça.
“Grupo bloqueia saída do viaduto Atlântida, alguns motoristas se opõem e há discussões, até mesmo empurrões”, informou à imprensa local o prefeito da Polícia Municipal de Trânsito da capital, Amílcar Montejo.
Além disso, autoridades indígenas e ancestrais dos departamentos de Sololá e Quiché chegaram à sede do MP, porque seus dirigentes “agem com abuso de poder e facilitam um plano de golpe de Estado, orquestrado a partir do Pacto dos Corruptos”, observaram.
Expressaram que os bloqueios continuarão até que a Procuradora renuncie ao cargo, ação que a Câmara da Agricultura rejeitou em comunicado, porque impedir a passagem nas estradas não é uma manifestação pacífica, consideraram.
O noticiário da rádio Maya Kat denunciou a violação dos direitos humanos na passagem San Julián Tactic, Alta Verapaz, por parte de elementos da Polícia Nacional Civil contra os manifestantes.
O presidente eleito Bernardo Arévalo retornou mais cedo à Guatemala na véspera devido à crise política causada pela invasão do órgão de investigação do TSE e pelo roubo de registros eleitorais com uso de violência.
“Diante do assalto do deputado, devemos todos unidos, ativos e fortes na defesa de cada um dos votos, da democracia, da constituição”, escreveu o porta-estandarte Semilla.
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