A candidata da Revolução Cidadã (RC) recebe opiniões positivas de analistas e utilizadores nas redes sociais, embora os seus adversários e contas “troll” (criadas para causar distúrbios) procurassem zombar das suas intervenções.
Para o sociólogo Agustín Burbano, era evidente que o representante da Ação Democrática Nacional (ADN) era mais um produto da vontade política dos meios de comunicação do que das suas próprias capacidades.
Na sua opinião, Noboa se saiu mal no cara a cara com González e por isso “a mídia dirá que o debate foi ruim em geral, que não adianta e que não devemos detê-lo”.
O candidato do ADN é um “candidato improvisado, sem conhecimento profundo dos problemas e sem propostas concretas para sair da crise”, comentou o sociólogo equatoriano David Suárez, que considerou que o país estará nas mãos de um (Guillermo) Lasso 2.0 siga-nos para o ex-vice-chanceler Kintto Lucas criticou a má trama de Noboa. “Que resposta vergonhosa. Que desconhecimento do país e do mundo. Primário demais para aspirar à presidência da República”, escreveu o ex-diplomata nas suas redes sociais.
Da mesma forma, o analista Decio Machado concluiu que González foi melhor que seu adversário, enquanto o advogado Mauro Andino destacou como a candidata do RC conseguiu enquadrar sua história na defesa e garantia de direitos.
Foi muito bem munido de dados e indicadores, que o protegeram tecnicamente, ao mesmo tempo que explicou especificamente o que vai fazer, como vai fazer, onde vai financiar e por quanto tempo vai levar a fazê-lo, disse Andino, para quem González é “Ela é claramente a vencedora.”
Se o debate vai movimentar ou não, os números serão conhecidos com as urnas e, sobretudo, com os resultados de 15 de outubro, quando mais de 13 milhões de equatorianos serão chamados às urnas para eleger o sucessor de Guillermo Lasso.
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