Segundo comunicado da entidade, no primeiro semestre do próximo ano o país terá de gastar pouco mais de 14,5 bilhões de dólares e no segundo 14,6 bilhões.
O serviço da dívida nacional aumentará para 22,9 bilhões de dólares em 2026, embora a partir dessa data diminua para 12,1 bilhões em 2027 e 7,5 bilhões em 2028, acrescentou.
A dívida externa total do Egipto ultrapassou os 165,36 bilhões de dólares no final de março, segundo dados do BCE.
Neste contexto, as autoridades lançaram vários programas para aumentar as receitas de moeda estrangeira em setores-chave como o turismo, a indústria e o Canal de Suez.
Na reunião do G20 realizada no mês passado em Nova Deli, o presidente egípcio Abdel Fattah El-Sisi apelou à abordagem do problema da dívida dos países em desenvolvimento e pobres, observando que a questão tinha assumido dimensões perigosas.
“Isto requer resoluções rápidas e decisivas para evitar a eclosão de uma crise da dívida global”, alertou então o presidente.
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