“O direito constitucional à manifestação pacífica não deve violar a integridade, o direito à vida ou a livre circulação dos guatemaltecos”, afirmou o Executivo do país num comunicado.
Considerou que as medidas privam de fato o acesso à saúde, obrigando em alguns casos a expor a vida de pessoas que necessitam de acesso prioritário a cuidados médicos, ao ficarem retidas nas estradas, sublinhou.
Lembrou que toda a responsabilidade recai sobre quem toma estas iniciativas, que se se registarem perdas humanas por falta de acesso aos centros de saúde, ou por falta de médicos nos mesmos por impossibilidade da sua mobilização, serão deduzidas as responsabilidades correspondentes, sublinhou.
Reiterou no texto “o compromisso de salvaguardar a integridade e a segurança dos guatemaltecos, colocando o bem comum à frente dos interesses individuais, bem como garantir o cumprimento dos seus direitos elementares como a vida e a livre circulação”.
Entidades locais e internacionais concordam em convocar as incursões do Ministério Público ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para interferências que violam a Lei Eleitoral e dos Partidos Políticos e pedem que cessem os ataques à democracia do país.
Os 48 cantões do departamento de Totonicapán e organizações sociais mantêm nesta quarta-feira o bloqueio de pelo menos 11 pontos da nação, exigindo a renúncia da chefe do Ministério Público, Consuelo Porras, e de outros funcionários.
Dada a crise política, setores instam o Tribunal Constitucional a não atrasar ainda mais a discussão da petição do TSE sobre as ações promovidas por um juiz.
Este tribunal superior tem uma grande decisão histórica para resolver, para redirecionar o Estado de direito, destacou a Fundação para o Desenvolvimento da Guatemala.
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