O Indrhi verificou o fluxo de água através do canal e assegurou que o canal apresentou um curso adequado do líquido em toda a sua trajetória.
Esta entidade disse que esta solução garantirá água aos produtores da zona afetada pelo encerramento da fronteira com o Haiti, depois do conflito criado pela construção por civis haitianos de um canal nesse rio, sem a apresentação de projectos técnicos que confirmem a sua segurança.
Juan Carlos Nova, diretor de Operação e Conservação de Sistemas de Irrigação do organismo, indicou que as bombas funcionam em conjunto, com uma capacidade de bombagem para o canal de um metro cúbico por segundo.
Nova indicou que a agência continuará com a reabilitação das estações de bombeamento localizadas a jusante da interconexão construída, o que garantirá um fluxo sustentável para os produtores na parte inferior do canal La Vigía.
O governo de Luis Abinader considera que a obra promovida por civis haitianos é uma violação do Tratado de Paz de 1929, que proíbe o desvio de rios transfronteiriços.
No início desta semana, o diretor do Indrhi, Olmedo Caba, garantiu que, com a reabilitação do canal de La Vigía, além de garantir água para os agricultores, será possível avançar na solução da falta de água na região fronteiriça.
Explicou que o canal de La Vigía, que capta água do Dajabón na localidade conhecida como Aduana, tem uma extensão de cerca de nove quilómetros e terá capacidade para transferir até 1,5 metros cúbicos de água por segundo.
Esta quantidade, disse ele, excede o caudal de um metro cúbico ou menos que desce o mesmo rio durante grande parte do ano.
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