O capítulo da região de Azuero disse em seu comunicado que também lamenta os ferimentos sofridos por vários inquilinos do edifício e as famílias afetadas.

Em relação a este acontecimento, o Ministério do Interior da ilha informou que, na noite de 3 de outubro, foi recebida uma chamada de emergência sobre o desmoronamento de um edifício em Habana Vieja, à qual responderam várias equipas do Corpo de Bombeiros.

Pouco depois do primeiro desmoronamento, ocorreu um segundo desmoronamento no edifício, que surpreendeu os bombeiros que trabalhavam no local e fez com que dois socorristas ficassem soterrados pelos escombros e morressem.

De acordo com o relatório da Medicina Legal, Yoandra Suarez, 40 anos, técnica de salvamento e resgate, e Luis Alejandro Llerena, 23 anos, socorrista profissional, morreram de asfixia causada por compressão toracoabdominal.

Após horas de trabalho, as forças especializadas encontraram o corpo sem vida de uma pessoa sob os escombros.

De acordo com a imprensa, a vítima é Ramón Páez, que se encontrava no local aquando do desabamento e que foi dado como desaparecido.

Os grupos de solidariedade também condenaram nas suas mensagens nas redes sociais as restrições materiais sofridas pelos cubanos em resultado do bloqueio imposto pelos Estados Unidos há mais de seis décadas.

No seu relatório, a secção de Azuero sublinha, por exemplo, que o cerco impede a satisfação de necessidades vitais em vários sectores, incluindo o da habitação.

Nem Cuba nem nenhum outro país do mundo merece sofrer a imposição de outra nação, simplesmente por ter decidido um regime socioeconómico e político diferente. Todos os povos merecem decidir o seu destino e viver com dignidade e respeito”, afirma o texto.

O documento pede a Washington que cesse a sua política obstinada, que o afasta cada vez mais do resto do mundo, e que aceite a sua derrota, porque, perante todas as tragédias e dores, o povo cubano está a erguer-se com nobreza e a aumentar a solidariedade do mundo, que o admira e respeita.

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