Um estudo intitulado Conectado: Tecnologias Digitais para Inclusão e Crescimento. Relatório Econômico América Latina e Caribe (outubro de 2023) do BM, afirma que o Brasil será a economia com maior expansão com 2,60 por cento e a Bolívia ocupará o segundo lugar com 1,90 pontos percentuais.
Colômbia e Uruguai aparecem em seguida, com 1,50 unidades em 100 cada, e fecham a lista dos que crescem Equador (1,30%) e Peru (0,80 ponto percentual).
De acordo com este estudo, Chile e Argentina diminuirão -0,40 e -2,50 por cento, respectivamente.
O PIB mede o valor monetário dos bens e serviços finais – isto é, aqueles adquiridos pelo consumidor final – produzidos por um país num determinado período, geralmente um ano, e contabiliza todos os produtos gerados dentro das suas fronteiras.
A Bolívia projeta um crescimento do PIB em 2023 de 4,86 por cento em seu Orçamento Geral, indicador que em 2022 foi de 3,48 pontos percentuais e de 6,11 unidades em 100 em 2021, valor que representou uma grande recuperação em relação a 2020, quando o governo de fato de Jeanine Áñez legou uma queda de -8,8%.
Ao referir-se às previsões negativas de alguns organismos internacionais, o presidente Luis Arce reiterou que a Bolívia “vai desapontar” essas previsões.
O estudo do BM coincidiu com um relatório publicado esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística da Bolívia, que sustenta que como resultado de uma variação negativa (preços mais baixos) de 0,06%, a inflação acumulada em setembro atingiu 1,49%.
Este indicador é um dos mais baixos em comparação com outros países da região na mesma fase.
Contudo, apesar destes números positivos, a agência internacional americana de classificação de risco Standard & Poor’s publicou recentemente um relatório sobre o sistema financeiro boliviano com uma visão tão negativa que provocou críticas do analista económico Martín Moreira.
“O relatório da Standard & Poor’s sobre o sistema financeiro boliviano parece estar mais interessado em prejudicar do que em buscar uma visão crítica construtiva, mesmo quando a sua própria visão está cheia de incertezas, o pior é que é tomado como uma verdade única pelos detratores do o Modelo Sócio-Económico da Comunidade Produtiva, concluiu o especialista.
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