O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, votou a favor das penas que variam de 14 a 17 anos de prisão.
Reginaldo Carlos Begiato, Jorge Ferreira, Cláudio Augusto Felippe, Jaqueline Freitas Gimenez, Edineia Paes da Silva dos Santos e Marcelo Lopes do Carmo aparecem neste bloco como réus.
A Procuradoria Geral da República os incrimina por associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, tentativa de golpe de estado, dano qualificado e deterioração de propriedade demolida.
O julgamento de Fátima Aparecida Pleti também estava marcado para esta sexta-feira, mas De Moraes não apresentou seu voto em seu processo.
Pleti está em liberdade condicional concedida pelo juiz.
Begiato, 55 anos, estava na primeira onda de julgamentos virtuais dos acusados nos episódios de golpe, mas seu nome foi excluído devido a novas provas incluídas no processo. Agora ele será julgado.
Ele foi preso após a invasão do prédio do Congresso Nacional.
Ele é acusado de fazer parte de um grupo que degradava as instalações, quebrava janelas, móveis, computadores e danificava os circuitos do local.
Dos 1.390 réus, o Supremo Tribunal Federal julgará 1.387, cujos níveis de participação na tentativa de golpe serão determinados individualmente, uma vez que a legislação brasileira não contempla responsabilidades coletivas.
Uma semana após a posse do ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil, em 1º de janeiro, uma multidão de apoiadores radicais de seu antecessor, o político de extrema direita Jair Bolsonaro, invadiu e saqueou os prédios do Congresso Nacional, o STF e o Palácio Presidencial da capital, gritando por intervenção militar.
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